O Vale Sagrado é composto por diversas ruínas arqueológicas da civilização Inca, localizadas no vale do Rio Urubamba, margeado pelos andes peruanos, nos arredores de Cusco. Para visitá-las é necessário adquirir o boleto turístico, uma espécie de ticket que é conferido na entrada de cada atração visitada, e que pode ser comprado em qualquer um dos sítios arqueológicos, na guarita da entrada.

O tour para o Vale Sagrado é amplamente oferecido na cidade de Cusco, e é bem fácil conseguir um bom negócio na hora. Como só tínhamos um dia para conhecer o Vale Sagrado, precisamos otimizar o nosso tempo, e para isso contratamos um tour privado, com motorista e guia turístico, na empresa Cusco Transport & Tours. Tudo foi combinado por e-mail, e eles compareceram no hotel sem atraso. Nosso tour foi feito sem pressa, com duração de 10 horas, e saiu tudo conforme planejado.

PISAQ
Nossa primeira parada foi em Pisaq. Logo na entrada, o sítio se destaca pela grandiosidade, com seus imensos terraços agrícolas.

Pisaq também conta com um vilarejo famoso por sua feira de artesanato. Como não tínhamos tempo sobrando, ficamos apenas no sítio arqueológico.
Logo na primeira parada do nosso tour pelo Vale Sagrado, vimos a importância de ter contratado um guia turístico, fez toda diferença para entender o que se passava por ali. Sem nosso guia, não teríamos notado que Pisaq abriga o maior cemitério Inca já descoberto, logo eu, que amo uma história macabra! O cemitério ocupa toda a montanha que circunda Pisaq. Cada buraco desses contém um corpo, porém, infelizmente, muitos túmulos foram violados e saqueados.
CHINCHERO
Chinchero, nossa segunda parada, é um pequeno povoado Inca, devastado pelos espanhóis durante a colonização.

Depois da destruição, a vila foi reconstruída, e a bases das construções incas foi reaproveitada. Observem que a porção inferior é feita de pedras encaixadas, no estilo de construção Inca, enquanto que a porção superior foi reconstruída em alvenaria.

No local foi construída uma igreja católica, que até hoje celebra missas no idioma Quéchua. O interior da igreja é muito bonito, o altar, as paredes e até o teto são ricamente adornados, mas não é permitido fotografar.
OLLANTAYTAMBO
Ollanta, para os íntimos, é uma cidade encantadora, e suas ruínas arqueológicas são lindas! A exemplo de Machu Picchu, em Ollantaytambo podemos ver o grande conhecimento de engenharia e planejamento urbano dos Incas: as fontes de água funcionam até hoje, bem como o sistema de drenagem de água, e as construções de pedra com encaixe perfeito permanecem praticamente intactas .

O sítio arqueológico possui uma grande escadaria, com essa vista maravilhosa da cidade.
Um detalhe curioso nas ruínas de Ollanta, é a presença de silos para armazenamento de grãos, localizados no alto das montanhas, onde a temperatura é mais baixa, com menor umidade, o que conservava o alimento por mais tempo.




O centrinho da cidade é uma graça, cheio de restaurantes fofos.

Nosso tour pelo Vale Sagrado terminou em Ollanta, onde nosso motorista e guia seguiram de volta para Cusco, e nós pegamos o trem para Águas Calientes. Também visitamos as ruínas de Moray e as Salineras de Maras, assunto do próximo post!
Esse lugar deve ter uma energia única.
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Tem mesmo!! Além de ser um belo preparativo para o grand finale, Machu Picchu!!! Vale muito a pena a visita!!!! Muito obrigada por prestigiar o blog, ainda estou aprendendo a mexer, mas um dia eu chego lá!!!
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Aaaahhh, e como tem!!! O Vale Sagrado é maravilhoso! E ainda tem a grande cereja do bolo, o Machu Picchu! Incrível!
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